sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

2023 e a Nova Fase da Operação L: Pão, Paz e BRICS!




“Caras amigas e caros amigos,

Gostaria de desejar a todas e todos vocês e familiares um 2023 pleno de êxito, ventura e saúde.

Que a liderança nacionalista, humanista e popular do presidente Lula recoloque o País nos trilhos da prosperidade, do desenvolvimento, dos direitos humanos e da soberania!

Fiz uma rápida síntese dos acontecimentos da política internacional mais importantes em 2022 ao meu juízo, e os relacionei com os grandes desafios de nosso País agora sob a presidência da maior liderança popular de nossa história. 

Faremos uma breve pausa nas primeiras semanas de janeiro, e após retornaremos à trincheira do debate permanente !

Grato a todas e todos que nos acompanham!

Abração!

Boa leitura.


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

A “Operação L¹” e as Tarefas da (Re)Soberania do Brasil


O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, asseverou que o século XXI será o século das nações soberanas, ou, neocolonizadas. O povo brasileiro se pronunciou e indicou o caminho no pleito de 30/10. A (re)soberania do Brasil será liderada pelo presidente Lula. São inúmeras as tarefas. O perigo existencial da nação brasileira representada pelo fascismo tropical bolsonarista precisa ser enfrentado duramente com a aplicação da lei a todos que cometeram e que cometem delitos. No curto prazo o novo governo terá que dar respostas concretas ao flagelo da fome que voltou a assolar a população.  Mas a reconstrução do País também passará pela construção decidida do mundo multipolar. Posto que para o País se desenvolver sustentavelmente e superar os anos recentes de destruição é necessário atrair investimentos produtivos e estabelecer novas parcerias num mundo que se transforma rapidamente. 


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A “Operação L¹” e o Resgate da Bandeira Nacional

                                Foto do último comício do presidente Lula em Porto Alegre em 16/09/2022 (Ricardo Stuckert)


Registrei faz alguns anos que houve um fio condutor para o desastre político nacional, mais do que sintetizado na abjeta figura do (des)presidente. Das malfadadas “jornadas de junho de 2013”, do impeachment – reconhecido recentemente pelo Ministério Público como fraudulento - da presidente Dilma,  até a contestada vitória eleitoral da extrema direita em 2018, o País foi alvo de uma operação desestabilizadora conceitualizada pelos suspeitos de sempre, isto é, pelas agências de inteligência e setores militares do império norte-americano. Associado às oligarquias nativas subalternas e de suas correias de transmissão incrustradas nas instituições do estado brasileiro.   


terça-feira, 28 de junho de 2022

“A fantasia do fanatismo”

| por Scott Ritter

Fonte: https://consortiumnews.com/2022/06/25/scott-ritter-the-fantasy-of-fanaticism/



Leitoras e leitores críticos dos meios de comunicação de massa já perceberam que a "Guerra na Ucrânia” ocupa cada vez menos as manchetes dos tablóides e portais de notícias da grande imprensa norte-americana e europeia, e suas sucursais tropicais. Notícias sobre o conflito militar no terreno escasseiam, exceção aos “atentados contra civis” perpetrados pelo exército russo como o que supostamente ocorreu no último dia 27/06, num shoping center na cidade de Krememchuk, região central da Ucrânia. A rigor mais uma fakenews que resistiu menos do que vinte e quatro horas, posto que os alvos atingidos pelos foguetes russos de alta precisão foram angares de prédios camuflados, que serviam de esconderijo para armas e munições enviados pela OTAN (Aliança do Tratado do Atlântico Norte). 

Na verdade o conflito só não encerrou com a rendição incondicional das forças armadas ucranianas, por conta do zelo do exército russo em preservar vidas, cidades, infraestrutura civil, a energia e os serviços de telecomunicação vitais ao povo ucraniano. Se compararmos a intervenção militar russa na Ucrânia com o que fizeram os norte-americanos no Iraque em 2003, salta aos olhos a diferença de abordagem num e noutro caso. No Iraque a aviação norte-americana arrasou o País, destruindo pontes, estradas, prédios civis, hospitais produzindo dezenas de milhares de mortes de inocentes.

Por seu turno, Scott Ritter, norte-americano, ex-profissional dos serviços de inteligência do corpo de marinees, escritor e analista de assuntos militares talvez forneça uma pista sobre o rebaixamento da “Guerra na Ucrânia” a quase uma nota de rodapé na grande imprensa. Ritter que também se notabilizou por denunciar a inexistência de armas de destruição em massa no Iraque, que criminosamente justificaram o bombardeio de Bagdá em 2003, escreveu um conciso e preciso texto sobre os termos reais do conflito na Ucrânia. Com notório conhecimento militar de campo, Ritter responsabiliza a OTAN pelo sacrifício diário e inútil de centenas de soldados ucranianos pela avassaladora artilharia russa na região do Donbass. A insanidade da OTAN em “vender” a falsa ideia da possibilidade de vitória da Ucrânia no conflito com a Rússia com o fito de estender o confronto, ao fim e ao cabo é a responsável pelo criminoso morticínio de jovens eslavos. A leitura de Scott Ritter ilumina e dá a real de um conflito já decidido no campo de batalha, que só é mantido por conta da cobiça e degradação moral das lideranças políticas ocidentais.  


domingo, 29 de maio de 2022

A Operação “L” e os BRICS


Da esquerda para a direita, o então presidente da Rússia, Dmitri Medvedev,
Lula, o presidente chinês Hu Jintao e o primeiro ministro da Índia, Manmohan Sing, em 2009

A certidão de nascimento do mundo multipolar foi formalizada pelo documento publicizado ao público planetário em 11/02/2022, por ocasião das Olimpíadas de Inverno em Pequim. Os presidentes da Rússia e  da China, respectivamente, Vladimir Putin e Xi Jin Ping, foram os signatários da "Declaração Conjunta da Federação Russa e da República Popular da China sobre as Relações Internacionais Entrando em uma Nova Era e o Desenvolvimento Sustentável Global." O documento é um marco geopolítico e resumidamente perpassa por todos os aspectos relevantes da política internacional, democracia e direitos humanos, pandemia, defesa da paz, revoluções coloridas, desenvolvimento compartilhado e sustentável, combate às mudanças climáticas, terrorismo, governança da internet, guerra comunicacional e muitos outros pontos. De lá para cá os acontecimentos se aceleraram num velocidade inaudita com a eclosão da "Guerra na Ucrânia". A rigor não se trata de uma guerra entre a Federação Russa e a Ucrânia, posto que são povos eslavos e conectados historicamente. Na verdade é um confronto entre Rússia e OTAN/EUA e o governo fantoche ucraniano repleto de elementos neonazistas em seu exército . Em consideração a bem sucedida operação militar da Federação Russa no campo de operações se pode sinteticamente dizer que coube aos russos cumprirem com o papel de "parteiros" do mundo multipolar.

Sendo assim, a Operação "L" - matéria do meu texto anterior - é estratégica. Pois um dos grandes desafios do próximo governo brasileiro que será liderado pelo presidente Lula, será reconectar soberanamente o Brasil ao mundo multipolar. Sendo assim é mister recobrar o protagonismo que o País já teve por ocasião da fundação dos BRICS, e reassumir a condição de um dos principais animadores do bloco. Posto que o eixo virtuoso do desenvolvimento global se transmudou para o eixo Ásia-Pacífico, e os BRICS serão o principal bloco econômico, financeiro e tecnológico do século XXI.



quinta-feira, 21 de abril de 2022

A Operação “L” e a “(Des)bolsonarização” do Brasil





O nascimento de uma nova ordem geopolítica está em curso. O momento "unipolar" de dominação norte-americana inaugurada com a dissolução da URSS em 1991, vem cedendo à fórceps a emergência dos novos atores globais fiadores da multipolaridade, como o são China e Rússia. Com a China travam uma guerra comercial e com a Rússia uma "guerra por procuração" na Ucrânia, levada à cabo pelo governo fantoche ucraniano e por setores neonazistas do exército daquele país. Não há futuro para o imperialismo anglo americano nos dois casos. A China já é a locomotiva econômica do século XXI, e a Federação Russa demonstra no teatro de operações do conflito militar que seus objetivos gerais de desmilitarização e de desnazificação da Ucrânia, serão alcançados por conta do maior preparo e do maior desenvolvimento tecnológico de suas forças armadas. Maior preparo e qualificação admitidos por poucos e minoritários oficiais lúcidos da OTAN e dos EUA. 

No Brasil a tarefa inadiável para readentrar no século XXI de modo altivo e soberano, é remover do aparelho do estado brasileiro a malta bolsonarista. (Des)bolsonarizar o País é condição para o desenvolvimento da nação com soberania e para a emancipação do povo brasileiro para uma vida digna, sem violência e sem miséria. Sendo assim é necessário que se desencadeie a "Operação L"! Somente elegendo o ex-presidente Lula é que o País poderá aproveitar a janela de oportunidades do mundo multipolar. Jamais esqueçamos que foi no governo de Lula (2003-2010)que nasceram os BRICS, que é o bloco de nações que ao fim e ao cabo darão as cartas na nova ordem internacional. O Brasil não nasceu para ser o estado pária em que se tornou nesses anos de infâmia bolsonarista. Temos todas as condições de superar esse momento vergonhoso e temos a maior liderança política e popular da história para recolocar nos trilhos essa grande nação! 


quinta-feira, 17 de março de 2022

O Império do Engano na Ucrânia e a Artilharia das “Fake News”

Recentemente participamos de uma conversa transmitida pelas redes sociais com os nossos amigos Luiz Müller e do Brasil de Fato RS, sobre o conflito militar na Ucrânia. O mote do evento foi "O Assassinato da Verdade e a Guerra na Ucrânia". Há muito se sabe que a primeira vítima de uma guerra é a verdade. Para as populações que vivem no ocidente e em tempos de "fake News" isso é rigorosamente verdadeiro! As grandes redes de comunicação norte-americanas e europeias e suas repetidoras por essas bandas fazem da desinformação uma arma aniquiladora do pensamento crítico. É como se os corações e mentes dos cidadão fossem um campo de batalha da guerra moderna onde tudo é permitido - inclusive mentir deliberadamente - para traficar os interesses do império estadunidense e seus consortes. Em parte é essa a reflexão que fazemos em mais uma tentativa de contribuição do blog. Como havia me comprometido em divulgar é importante consultar fontes alternativas (além dos excelentes portais nacionais como Brasil de Fato, Brasil 247, etc) de informação como os sites RT en Español, Sputnik Brasil, Hispan TV, Global Times e Telesur . Para quem tem conta no Twitter é uma boa medida seguir o jornalista Pepe Escobar e o The Eurasianist. Há excelentes análises militares sobre o conflito em blogs como o Reminiscense of The Future, The Saker e Moon of Alabama.