quinta-feira, 21 de abril de 2022

A Operação “L” e a “(Des)bolsonarização” do Brasil





O nascimento de uma nova ordem geopolítica está em curso. O momento "unipolar" de dominação norte-americana inaugurada com a dissolução da URSS em 1991, vem cedendo à fórceps a emergência dos novos atores globais fiadores da multipolaridade, como o são China e Rússia. Com a China travam uma guerra comercial e com a Rússia uma "guerra por procuração" na Ucrânia, levada à cabo pelo governo fantoche ucraniano e por setores neonazistas do exército daquele país. Não há futuro para o imperialismo anglo americano nos dois casos. A China já é a locomotiva econômica do século XXI, e a Federação Russa demonstra no teatro de operações do conflito militar que seus objetivos gerais de desmilitarização e de desnazificação da Ucrânia, serão alcançados por conta do maior preparo e do maior desenvolvimento tecnológico de suas forças armadas. Maior preparo e qualificação admitidos por poucos e minoritários oficiais lúcidos da OTAN e dos EUA. 

No Brasil a tarefa inadiável para readentrar no século XXI de modo altivo e soberano, é remover do aparelho do estado brasileiro a malta bolsonarista. (Des)bolsonarizar o País é condição para o desenvolvimento da nação com soberania e para a emancipação do povo brasileiro para uma vida digna, sem violência e sem miséria. Sendo assim é necessário que se desencadeie a "Operação L"! Somente elegendo o ex-presidente Lula é que o País poderá aproveitar a janela de oportunidades do mundo multipolar. Jamais esqueçamos que foi no governo de Lula (2003-2010)que nasceram os BRICS, que é o bloco de nações que ao fim e ao cabo darão as cartas na nova ordem internacional. O Brasil não nasceu para ser o estado pária em que se tornou nesses anos de infâmia bolsonarista. Temos todas as condições de superar esse momento vergonhoso e temos a maior liderança política e popular da história para recolocar nos trilhos essa grande nação!