A mobilização bolsonarista para o sete de setembro tem muito menos a ver com uma tentativa de “putsch”, ou de golpe de estado, e muito mais com a lógica de sobrevivência das camarilhas que assaltaram o estado brasileiro, tendo em vista a acomodação de interesses de rapina e de preservação de postos no governo. O que Bolsonaro e seus mentores pretendem com ameaças às instituições democráticas desgastadas é se cacifar a seu modo para a reeleição em 2022, e sonham em reproduzir o mesmo arco de alianças do campo golpista e conservador de 2018. No entanto, o grande capital já emitiu sinais suficientes de que Bolsonaro e seu grupo serão descartados.
Desfile militar para Bolsonaro: tanque soltando fumaça e presença de poucos blindados foram chacota nas redes
(fotos: reprodução Twitter)