sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

E o “Caos” Pariu Bolsonaro: Trunfos da “Guerra Híbrida” no Brasil

| por: Ilton Freitas


Portanto, a eleição de Bolsonaro e de sua delinquente narrativa de fomento ao ódio contra a esquerda, os movimentos sociais e as minorias, não deve ser compreendida isoladamente. A eleição de Bolsonaro é um continuum das jornadas de junho de 2013, das manifestações contra a Copa em 2014, das ações midiáticas da operação “Lava à Jato” a partir de 2015, das manifestações “quintas-colunas” coloridas de verde e amarelo, do golpe parlamentar e do impeachment de Dilma em 2016 e da prisão criminosa do ex-presidente Lula nesse ano. Todos estes eventos foram desatados para destruir o Estado Nacional brasileiro se valendo da instrumentalização e gerenciamento do “caos”, ou, da “Guerra Híbrida”. Como se diz: “há um método na loucura”! Talvez não tenhamos sido suficientemente consequentes com a análise do que ocorreu no Brasil a partir da queda do governo Dilma. O fato é que Haddad não poderia ter vencido Bolsonaro, pois não se tratava mais de uma eleição democrática! 




Bolsonaro presta continência a um assessor do governo Trump. Atitude de vassalo e de entreguistas das riquezas do País!



quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Bolsonaro e a Cultura Anti-Democrática, Junho de 2013 e Crise do PSDB

| por: Ilton Freitas


Os “grandes arquitetos” do golpe permitiram que bufões como Bolsonaro adquirissem notoriedade midiática, porquanto se demonstraram úteis na tarefa de insultar e promover a violência e o ódio contra o governo Dilma, o PT e sua principal liderança, o presidente Lula. A rigor a candidatura de Bolsonaro se tornou expressão e desaguadouro de três fenômenos combinados. Um que diz respeito a uma certa cultura política do País e outros dois de natureza conjuntural.



terça-feira, 14 de agosto de 2018

“Regime Change[1]” na Nicarágua: Geopolítica, Crise e Instabilidade

| por: Ilton Freitas


A recente onda de violência que se precipitou sobre a Nicarágua nos meses de abril a julho, vitimando mais de trezentas pessoas entre “manifestantes” oposicionistas e militantes/simpatizantes sandinistas, teve o propósito de desestabilizar o governo de Daniel Ortega. Embora as autoridades nicaraguenses tenham anunciado a diminuição dos protestos e da violência, nada garante que os patrocinadores externos da desestabilização do País – que são os mesmos que atentam contra a Venezuela – e os internos, os “quintas-colunas”, não recuperem em breve a iniciativa. 




Marcha de apoiadores do governo sandinista em Manágua em 7 de julho de 2018 (Foto: AFP)


sexta-feira, 27 de julho de 2018

O Espectro Que Ronda o Golpismo: Lula Ganhará as Eleições

| por: Ilton Freitas


O condomínio de golpistas que atentaram contra nossa democracia em 2016, derrubando o governo de Dilma através de um golpe parlamentar - “legitimado” por setores do judiciário e apoiado pela mídia-empresa - imaginaram um outro cenário para o corrente ano. Grosso modo fizeram apostas políticas que não se sustentaram, e outras que a realidade insiste em destroçar a cada pesquisa de intenção de voto para presidente. 



quarta-feira, 20 de junho de 2018

"Colômbia, cavalo de Tróia na América Latina?"


(Por Raúl Zibechi | Tradução: Inês Castilho)
(FONTE: https://outraspalavras.net/mundo/america-latina/colombia-cavalo-de-troia-na-america-latina/) 


"Estranho ingresso do país na OTAN ajuda Washington a desestabilizar Venezuela e controlar movimentos populares. Eleição, ontem, de Ivan Duque, presidente conservador, pode agravar tendência". 





sexta-feira, 25 de maio de 2018

Eleições na Venezuela: A Guerra da Informação Contra Maduro

As eleições da Venezuela e a reeleição do presidente Nicolás Maduro, no último domingo, 20/05, atiçam o “jornalismo de guerra” contra os governos populares em tempos de Guerra Híbrida[1]. A sabujice da grande imprensa aos interesses do governo norte-americano na América Latina é tanta, que não hesitam em lançar mão da produção e reprodução industrial de falsas notícias, ou mentiras. Sendo assim, a grande mídia ” suscita mais uma campanha de desinformação contra o governo e povo venezuelanos. 





terça-feira, 24 de abril de 2018

"Para entender o estupro do Brasil, em 2016: Estupro da Rússia, nos anos 1990s. Lars Schall entrevista F. William Engdahl"

(FONTE: www.blogdoalok.blogspot.com.br)


Em 1991, a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) sofreu um golpe de estado com a participação da CIA, e entronizou na Presidência da então proclamada Federação Russa, o oligarca e ex-prefeito de Moscou, o ébrio Boris Yeltsin.

Ato contínuo ao desmembramento da URSS em repúblicas independentes, a Federação Russa sob o comando dos “Harvard Boys” do economista Jeffrey Sachs, e de suas contrapartes russas, Yegor Gaidar e Anatoli Chubais, sofreu a então proclamada “Terapia de Choque”. A “Terapia de Choque” nada mais era do que um programa de desmonte da infraestrutura da Rússia, de privatizações selvagens e de saques das riquezas do Estado -  acumuladas na era soviética. Oligarcas russos que participaram do butim reuniram em pouco tempo fortunas incalculáveis, e as transferiram para o sistema financeiro ocidental. Gente do tipo Vladimir Gusinsky, Vladimir Potanin, Roman Abramovitch e Boris Berezovsky, dentre outros oligarcas, (ligados as indústrias de mídia e do petróleo) literalmente saquearam o povo russo. Para se ter uma ideia do descalabro administrativo e econômico da época, o PIB da Rússia tombou em aproximadamente 60% entre 1991 e 1998. Ano em que Vladimir Putin chega a Presidência bancado por setores nacionalistas da comunidade de segurança, e coloca termo ao diabólico festim neoliberal!

No Brasil contemporâneo estamos passando por algo muito similar ao que ocorreu na Rússia, ao longo dos anos noventa. A “Ponte Para o Futuro” do governo de foras-da-lei de Michel Temer, é uma versão tropical da “Terapia de Choque” de Jeffrey Sachs. Desmonte da infraestrutura do País, privatizações e desnacionalizações selvagens, arrocho e assalto contra os direitos dos trabalhadores e da população mais desfavorecida. 

Nesse sentido vale muito a pena ler com atenção a entrevista do William F Enghdal, um dos principais analistas de geopolítica do mundo, concedida ao economista Lars Schall, e publicada no portal, The Vineyard of The Saker. Na entrevista W Enghdall disseca o conturbado e reacionário período neoliberal na Rússia, durante a presidência de Yeltsin. As gangs de oligarcas que assaltaram o estado soviético o levando a quase inanição, se parecem e muito com os grupos de poder que tomaram de assalto o estado brasileiro, através de um golpe parlamentar contra a presidente Dilma, em 2016. Yeltsin e Temer são personagens muito assemelhados, sobretudo no que diz respeito ao destino das suas respectivas biografias, isto é, o lixo da história! A tradução da entrevista é do Coletivo Vila Vudu, e a estupenda introdução é do jornalista Pepe Escobar.

Boa leitura! 






sexta-feira, 13 de abril de 2018

O Golpe “Dobrou a Aposta”: A Prisão do Presidente Lula



Considerando o golpe parlamentar que resultou no impeachment de Dilma em 2016, e a prisão do presidente Lula nos primeiros dias de abril, podemos afirmar que os golpistas “dobraram a aposta”. Dobrar a aposta é uma técnica difundida em cassinos onde os jogadores apostam todas as fichas em sucessivas rodadas até a contemplação. Por outro lado, o fato de “dobrarem a aposta” ao prenderem Lula sugere duas coisas: a) que algo não saiu como o previsto, e b) que novos lances se sucederão na escalada golpista, ou seja, há “método por trás da loucura”! Vejamos.




Foto: Francisco Proner



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

“Guerra Hibrida” Contra o Brasil: o “Lawfare¹” e o Julgamento de Lula






O que os bombardeios da OTAN(2) sobre a Líbia em 2011, o golpe de estado “nazi” na Ucrânia em 2014 e a guerra para destruir a Síria iniciada em 2012/13, têm a ver com os ataques à democracia no Brasil, com o impeachment de Dilma e a perseguição judicial ao ex-presidente Lula? Aparentemente nada, na essência tudo! Nos países ricos em recursos naturais, mas com governos e lideranças desalinhadas com os interesses do governo norte-americano e da União Europeia, vem operando uma estratégia geopolítica conhecida nos meios militares e acadêmicos - bem informados - como “Guerra Híbrida”. A “Guerra Híbrida” é a guerra por meios indiretos, e à diferença das intervenções militares convencionais e seus altos custos operacionais, ela inova nos métodos. Posto que se apoia na insurgência interna e nas manifestações antigovernamentais “espontâneas”, isto é, nas contemporâneas quintas-colunas. Para atingir os objetivos e “mudar regimes” a Guerra Híbrida emprega de forma intensiva – e em combinação com os meios de comunicação de massa - as redes sociais tendo em vista o patrocínio da “guerra informacional”, que numa etapa mais avançada pode criar as condições – caso necessário - para rupturas institucionais graves e o surgimento de “oposições democráticas” armadas, grupos paramilitares e gangs fascistas que preconizem a queda violenta do governo não alinhado de turno(3) Tudo isso para “gerenciar o caos”! Pois segundo os estrategas  da “Hybrid War” - que se utilizam da Teoria do Caos (4) - o ambiente caótico num País-alvo geram oportunidades imprevistas para os interesses imperiais e suas corporações.

Clique em mais informações e boa leitura!